Pulgas e carrapatos: como blindar o cãozinho e a casa dos parasitas

As temperaturas elevadas e a umidade típicas do verão pedem cuidados redobrados com nossos cãezinhos.

Veja como proteger o pet de infestações e entenda por que é importante evitar que o problema aconteça.
Veja como proteger o pet de infestações e entenda por que é importante evitar que o problema aconteça.

Conteúdo original publicado no site DogHero

Pulgas

Elas caminham entre os pelos dos cães e picam a pele para se alimentar do sangue. As picadas causam muita coceira e desconforto. Se o peludo não passar por tratamento, pode desenvolver uma alergia intensa na pele (dermatite alérgica à picada de pulga) – que ocasiona também a queda de pelos, vermelhidão, feridas e até infecções.

Quando um cão é infestado por pulgas durante um longo período, ele também desenvolve um quadro de anemia que, se não for tratado, pode levá-lo à morte.

Poucos sabem também que cães com pulgas estão mais expostos a verminoses. Isso acontece porque as pulgas, suas larvas e ovos têm vermes (sim, você leu certo: as próprias pulgas vêm infestadas). Ao se coçarem e lamberem, eles acabam engolindo esses vermes e ficam doentes – diarreia e sangue nas fezes são sintomas dessa verminose. Em casos mais graves, o cachorro também pode ter anemia.

Em humanos, as picadas das pulgas formam machucados que coçam e incham.

Carrapatos

Como as pulgas, eles também caminham entre os pelos do cãozinho. Porém, depois que mordem a pele, ficam fixos no mesmo local até terminarem de alimentar-se com o sangue que sugam do cachorro.

Os carrapatos são transmissores de várias doenças que são perigosas tanto para animais quanto para humanos. Nos peludos, as duas mais comuns no Brasil são a erliquiose e a babesiose. Ambas são popularmente conhecidas como doenças do carrapato, e apesar de terem origens diferentes e atacarem componentes distintos do organismo, as duas acabam causando falta de apetite, apatia, febre e anemia grave. Se não tratadas levam também à morte.

Outras duas doenças sérias transmitidas pelo carrapato e que afetam gravemente tanto cães quanto humanos são: a doença de Lyme, cujos sintomas incluem manchas vermelhas na pele, dores nas articulações e alterações neurológicas; e a febre maculosa, que causa febre, dores no corpo e na cabeça, e inchaço nas mãos e pés.

Quais são os principais produtos contra parasitas

Xampus ou sabonetes

Produtos com substâncias antiparasitas devem ser usados quando você encontrou pulga e/ou carrapato no seu cãozinho. Atenção: eles não servem como medida de proteção ou prevenção contra o mal (apenas matam os parasitas que estão naquele momento no animal).

Pipetas

São pequenas bisnagas com líquido inseticida dentro que, depois de entrar em contato com a pele do bichinho, se espalha pelo corpo todo. Elas matam as pulgas e carrapatos que já estão por ali, impedindo que ovos se desenvolvam. Costumam agir em até 48 horas e seu efeito dura, geralmente, um mês.

Coleiras

São uma versão mais duradoura das pipetas antiparasitas, pois liberam inseticida lentamente ao entrar em contato com o calor do corpo do cãozinho. O princípio ativo delas também impede que os parasitas ponham novos ovos. Algumas coleiras também repelem mosquitos – prevenindo também conta doenças como a leishmaniose.

Uma das grandes vantagens das coleiras é o fato de que elas podem ser facilmente retiradas do pescoço do cachorro. Ou seja, caso ele apresente alguma alergia ou efeito colateral ao produto, há solução simples (diferentemente dos comprimidos e pipetas).

A desvantagem da coleira é que ela pode perder a eficácia se for exposta frequentemente à água – é importante retirá-la e colocá-la de novo quando ele tomar banho.

Comprimidos

Há diferentes tipos de comprimidos – alguns vêm até com sabor gostoso, para serem mastigados pelos cães. Levam em média 12 horas para fazer efeito, e o tempo de ação varia entre um e três meses.

Existe ainda um tipo de comprimido para tratamentos de emergência (quando ocorre uma grande infestação no animal), com duração de 24 horas. Por isso, deve ser associado a outro tratamento de longa duração: comprimido, pipeta ou coleira.

Para saber como lidar com o problema, acesse o conteúdo completo publicado por Giovanna Ramos do DogHero através desse link.

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